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Exame de Suficiência CFC - Grupo de Estudos

Público·42 Candidatos

Custo de Produção do Período (CPP) X Custo da Produção Acabada (CPA)

A diferença entre Custo de Produção do Período (CPP) e Custo da Produção Acabada (CPA) é um ponto crucial na contabilidade de custos e está diretamente ligada à movimentação de estoques na fábrica.

Em resumo, o Custo de Produção do Período é tudo o que foi gasto na fábrica durante o período, enquanto o Custo da Produção Acabada é o custo da parte dessa produção que foi finalizada e está pronta para ser vendida.

Vamos detalhar a diferença:


1. Custo de Produção do Período (CPP)


  • O que é: É o somatório de todos os custos de fabricação incorridos durante um período específico (mês, trimestre, ano).

  • Composição: Como explicado anteriormente, é a soma da Matéria-Prima Consumida, da Mão de Obra Direta e dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF).


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Fluxograma para alocação dos Custos Fixos Indiretos

Fluxograma para alocação dos Custos Fixos Indiretos


  • Ponto de Partida: O processo começa com a decisão de como alocar os custos fixos indiretos de fabricação.

  • Decisão Principal: A primeira decisão é determinar a base de alocação. O texto afirma que a base deve ser a Capacidade Normal de Produção que é a produção média que se espera atingir ao longo de vários períodos em circunstâncias normais. No entanto, se a Produção Real se aproximar da Capacidade Normal, ela pode ser usada.

  • Caminhos para Alocação:

  • Caminho 1 (Uso da Produção Real): Se a produção real estiver próxima da capacidade normal, o custo por unidade é calculado dividindo-se o total de custos fixos pela produção real.

  • Caminho 2 (Uso da Capacidade Normal): Se a produção real ficar muito abaixo da capacidade normal, o custo por unidade é calculado usando a capacidade normal como divisor. Isso evita que o custo por unidade seja inflacionado por um baixo volume…


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Contabilidade de Custos: Tratamento Aplicado as Perdas no processo produtivo.


Perda:

    ◦ Definição: É um bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária.


    ◦ Tratamento e defnição dos tipos de Perda:


        ▪ Perdas "normais" no processo de produção são consideradas parte do custo dos produtos. (Exemplo de perda "normal": Desperdício normal de matéria-prima no processo produtivo, como o desperdício de 5% da matéria-prima na produção de sorvete)


        ▪ Perdas anormais/excepcionais são reconhecidas diretamente como despesa no período em que ocorrem. (Exemplo de perda "anormal": Um lote de papel deteriorado em decorrência de uma enchente sofrida pela gráfica)


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Em qual momento deve ser reconhecida uma receita de Venda/Serviço? (NBC TG 47)

De acordo com a Norma Brasileira de Contabilidade NBC TG 47, o reconhecimento da receita ocorre quando (ou à medida que) a entidade satisfaz uma obrigação de performance ao transferir o bem ou serviço prometido ao cliente. O ponto crucial para o reconhecimento da receita é quando o cliente obtém o controle do ativo, não se limitando apenas à transferência dos riscos e benefícios conforme estava previsto no revogado CPC 30 (R1). (item 31)


Para determinar o momento em que o cliente obtém o controle do ativo prometido e a entidade satisfaz a obrigação de performance para assim reconhecer a Receita, a entidade deve considerar, entre outros, os seguintes indicadores: (item 38)

    ◦ A entidade possui um direito presente a pagamento pelo ativo.

    ◦ O cliente possui a titularidade legal do ativo.


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Requisitos para que um Contrato com Cliente seja reconhecido

(NBC TG 47 - Receita de Contrato com Cliente)


Para que a entidade contabilize os efeitos de um contrato com um cliente dentro do alcance da NBC TG 47, TODOS os cinco critérios a seguir devem ser atendidos no INÍCIO do contrato (ITEM 9):


1) O contrato deve ser aprovado por escrito, verbalmente ou por outro tipo de acordo. Além disso, as partes devem estar dispostas a cumpri-lo. Esse contrato é firmado entre a entidade e um cliente.

2) É possível identificar quais os direitos de cada parte nessa relação contratual.

3) É possível identificar quais as condições para pagamento.

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Receitas com Garantia Estendida (Contabilização)

A Empresa X vende um televisor por R$ 3.000 e, além da garantia de fábrica de 1 ano, oferece ao cliente a opção de comprar uma garantia estendida de 2 anos adicionais (totalizando 3 anos de garantia) por um valor extra de R$ 300. O cliente decide comprar essa garantia estendida.

  • Reconhecimento da Receita:

  • Receita do Televisor (R$ 3.000): É reconhecida no momento da venda e entrega do televisor. D- Disponibilidades ou Duplicatas a Receber C - Receita de venda de mercadorias

  • Receita da Garantia Estendida (R$ 300): Como esta é uma garantia de serviço que oferece cobertura por um período de 2 anos (além do primeiro ano da garantia padrão), a receita de R$ 300 deve ser reconhecida de forma proporcional ao longo desses 2 anos.

  • Cálculo: R$ 300 / 24 meses = R$ 12,50 por mês.

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Garantia Padrão x Garantia Estendida (Aplicação do CPC 47- Receita de Contratos com o Cliente)


Existem dois tipos principais de garantia no CPC 47, vejamos:

  • Garantia Asseguradora (ou Garantia Padrão): Esta é uma garantia que assegura ao cliente que o produto funcionará conforme as especificações acordadas por um período de tempo. Ela é uma obrigação do vendedor de corrigir defeitos existentes no momento da venda. A receita para este tipo de garantia não é separada da venda do produto. Em vez disso, a empresa reconhece uma provisão para garantia (uma estimativa dos custos futuros para cumprir a garantia) no momento da venda do produto, e essa provisão é ajustada conforme os custos reais ocorrem. A receita do produto, incluindo o valor "embutido" da garantia, é reconhecida no momento da entrega do produto ou da satisfação da obrigação de desempenho principal. A forma de contabilização e reconhecimento dos custos desse tipo de garantia é estabelecido…

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Bônus de desempenho no CPC 47 (SE LIGA!)

De acordo com o CPC 47 - Receita de Contratos com o Cliente, o reconhecimento de receita de bônus de desempenho depende da probabilidade de a entidade cumprir as condições para auferir esse bônus. Vamos analisar as duas situações com exemplos:


1ª Situação: Probabilidade de Cumprimento Acima de 50%


Conceito: Se a entidade considerar que é provável (ou seja, mais de 50% de probabilidade) que ela cumprirá as condições para receber o bônus de desempenho, ela deve reconhecer a receita correspondente. A ideia é que, se há uma alta chance de o bônus ser recebido, ele já pode ser considerado parte da receita do contrato.


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Valor Recuperável de Ativos (não caia na pegadinha da FGV)

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Não caia na pegadinha do Valor Recuperável


Valor Recuperável: É o maior valor entre: a) o valor líquido de venda do ativo; e b) o seu valor em uso.

A ideia principal aqui é que nenhum ativo deve ser registrado por um valor que não possa ser recuperado, evitando assim a apresentação de um patrimônio "inflado". Portanto, quando o valor contábil do ativo for superior ao valor recuperável, é necessário reconhecer uma perda para ajustar seu valor contábil ao valor recuperável.


Atenção: A banca pode tentar confundir você com o conceito. Ela pode afirmar que:

1- o valor recuperável é o MENOR valor entre o valor líquido de venda do ativo e o seu valor em uso;


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DEPRECIAÇÃO ACUMULADA PELO MÉTODO DOS DÍGITOS DECRESCENTES


Jeito mais rápido de descobrir a depreciação acumulada já registrada pelo método da soma dos dígitos decrescentes até um certo ano.


1º passo: some os dígitos de forma decrescente até o ano desejado

(exemplo: depreciação acumulada de 4 anos, de bem que deva ser depreciado em 10 anos: 10 + 9 + 8 + 7 = 34);

2º passo: divida o valor encontrado no 1º passo pela soma dos anos: 10 + 9 + 8 + 7 + 6 + 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 55;


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O que é uma Mudança de Estimativa Contábil?

O CPC 23 define que: "Mudança na estimativa contábil é um ajuste nos saldos contábeis de ativo ou de passivo, ou nos montantes relativos ao consumo periódico de ativo, que decorre da avaliação da situação atual e das obrigações e dos benefícios futuros esperados associados aos ativos e passivos."

Não entendi nada! Calma...

O que o CPC quer dizer é que quando a empresa ajusta os números que ela estimou (calculou por alto) no passado, porque as coisas mudaram ou ela tem informações melhores agora, isso é uma mudança na Estimativa Contábil. É como se a empresa desse uma 'atualizada' nos seus cálculos para refletir a realidade mais recente, seja nos seus bens (ativos) e dívidas (passivos), ou em como ela usa seus recursos ao longo do tempo (depreciação, amortização ou exaustão).

Exemplo para clarear:

Imagine que uma empresa de ônibus inicialmente estima que seus veículos vão durar 10 anos.…


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Fala Pessoal, Vamos a mais uma dica!!

E essa é sobre: Política Contábil x Estimativa Contábil


Quero que vocês fixem: - O conceito; - Diferença entre uma Política e uma Estimativa; e - Como aplicar cada uma.


No vídeo a seguir explico detalhadamente, espero que façam bom proveito e qualquer dúvida é só falar aqui... Para assitir ao vídeo é só clicar no banner abaixo:


Qual a diferença entre uma estimativa contábil e uma política contábil
Diferença entre estimativa contábil e política contábil

Um abraço!!

Lançamento de Reversão da Perda por Redução ao Valor Recuperável

No vídeo a seguir eu mostro o que vocês precisam sobre sobre o assunto. Espero que façam bom proveito e qualquer dúvida deixem nos comentários que vamos solucionando. Para assistir ao vídeo é só clicar no banner abaixo:

Exame de suficiência CFC - Contabilização da perda por redução ao valor recuperável de ativos
Reversão da perda do valor recuperável de ativo

Um abraço!!

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